Pequeno-almoço para a alma?
- Irene Martins
- 13 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Não chega a ser "fraturante", mas vai gerando controvérsia: há quem defenda que se deve comer bem logo após acordar e quem ache que se deve deixar isso para mais tarde, tomando-se apenas um copo de água morna ao levantar. Aliás, mil e uma variantes são, num ou noutro momento, tidas como "best practices", um pouco ao sabor da novidade, da tendência.
Mas o queremos aqui abordar é outra coisa: que atenção damos à "nutrição" da nossa alma, logo que acordamos? Que alimentos deixamos que absorva logo pela manhã? A luminosidade do dia que nasce (mesmo quando nublado, como hoje) ou o peso sombrio daquilo que nos feriu ontem? O riso espontâneo da nossa criança ou a irritação antecipada de mais um dia de correria entre deixar os miúdos na escola, ir para o trabalho, voltar para casa ao fim do dia para mergulhar em obrigações domésticas? A frustração de um trânsito caótico ou a oportunidade de olhar em volta, ajustar o ritmo, aceitar as circunstâncias e aprender a retirar delas, sempre, algo de bom? O que usamos como alimento da alma logo pela manhã pode nutrir-nos e energizar-nos ou causar-nos incómodos, dores e pesos que nos acompanharão o dia todo.

Cada despertar pode ser para nós o nascer de uma oportunidade de caminhar rumo aos nossos sonhos, de chegar mais perto das metas que queremos alcançar, de melhorar quem somos e tornar mais rico o contributo que deixamos no mundo que nos acolhe. Não será este sentido de propósito um maravilhoso nutriente para alimentar o nosso dia? Vamos inclui-lo em cada pequeno almoço, logo ao acordar?
Conta-nos: o que fazes na tua manhã para nutrir a alma, a cada novo despertar? Ou o que podes fazer a partir de agora? Partilha connosco, as boas ideias são contagiantes!!
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